Projeto classificado em 3º lugar sugere reformas estruturais de larga escala e adequação no sistema de drenagem à atual demanda


Trabalho foi elaborado pelo engenheiro civil Mauro Morata Bortoloto Junior e recebeu o título de ‘Problema de Drenagem de Águas Pluviais na Região do Parque do Povo’. Terceiro lugar – Problema de Drenagem de Águas Fluviais na região do Parque do Povo
Mauro Morata Bortoloto Junior
O trabalho classificado em terceiro lugar no desafio “De Olho na Nossa Cidade”, realizado em parceria pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), pela Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Presidente Prudente (Aeaapp) e pela Associação Amigos do Parque do Povo, foi elaborado pelo engenheiro civil Mauro Morata Bortoloto Junior e recebeu o título de “Problema de Drenagem de Águas Pluviais na Região do Parque do Povo”.
O autor apresenta uma lista com as seguintes ações objetivas a serem tomadas, segundo a arquiteta e urbanista Adriana Emi Büchler Otakara e a geógrafa Alba Regina Azevedo Arana:
reformas estruturais de larga escala, adequar o sistema de drenagem à atual demanda com base na infraestrutura verde nos pontos da área urbana que já apresentam problemas com alagamento;
incentivar a reforma com implantação de áreas permeáveis ou sistema de coleta da água pluvial ampliando a lei municipal 8.875/2015;
manutenção dos bueiros, com serviço de varrição regular e constante;
aumentar a quantidade de lixeiras de acordo com a população a utilizar o local;
prever quantidade de bueiros compatíveis com a área de captação; e
orientar a população sobre a importância das áreas permeáveis para o descarte correto do lixo urbano.
“Medidas como estas são de caráter estrutural e educacional, gerando grande resultado, partindo da conscientização da população e das autoridades quanto ao monitoramento e melhoria contínua da estrutura”, conclui o autor.
Ele prevê custos variáveis entre R$ 300 mil e R$ 2 milhões para a implantação das propostas.
Terceiro lugar – Problema de Drenagem de Águas Fluviais na região do Parque do Povo
Mauro Morata Bortoloto Junior
“Custos das adequações são de caráter temporal para conscientização da população e monetários em obras de vistoria e melhoria contínua, aumento das galerias de captação e bocas de lobo variando de acordo com a magnitude da adequação da quantidade de bueiros, devendo seguir a premissa de adensamento em relação a inclinação do terreno, custo com outdoors, propaganda televisiva, propaganda em redes sociais, e o custo do desconto do IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano] para o incentivo a instalação de áreas permeáveis nos imóveis. Podendo variar de forma imediata entre 300 mil reais a 2 milhões de reais”, salienta Bortoloto Junior.
“Os alagamentos e enchentes são problemas recorrentes na vida do cidadão prudentino. A cidade apresenta problemas estruturais de grandes centros urbanos, principalmente em suas regiões centrais. O mais evidente é o ponto turístico, e mais conhecido da cidade, o Parque do Povo, constituído por um afluente do Córrego do Veado que foi canalizado, pois a cidade cresceu em seu entorno e o mesmo era utilizado, muitas vezes, como lixão”, explica o engenheiro civil.
“A canalização e arborização trouxeram perfil de parque familiar e propício a prática de atividades físicas. Porém, o crescimento urbano, gerou a impermeabilização do solo, fazendo com que o escoamento não seja adequado. Este projeto busca trazer a visualização do problema e a solução do mesmo por medidas multidisciplinares de gestão urbana”, conclui.
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