Funcionários do Hospital Estadual protestam pela 4ª vez em menos de um mês, em Presidente Prudente


Nenhum atendimento foi paralisado nesta quarta-feira (19). Funcionários do Hospital Estadual, em Presidente Prudente (SP), em protesto, nesta quarta-feira (19)
SindSaúde
Os funcionários do Hospital Estadual (HE) realizaram mais uma manifestação, na manhã desta quarta-feira (19), em Presidente Prudente (SP), solicitando melhores condições de trabalho. Este foi o quarto protesto em menos de um mês.
De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), Paulo Índio, a manifestação contou com poucos funcionários, nenhum atendimento foi paralisado e as mesmas reivindicações continuam: reajuste salarial, novas contratações para aumentar o número de profissionais e reformas estruturais no prédio do HE.
Porém, desta vez, a manifestação teve um agravante. O diretor informou que os anestesistas estão com pagamentos atrasados da empresa terceirizada que os contratou.
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O coordenador da Coordenadoria de Serviços de Saúde (CSS) do Estado de São Paulo, Aldemir Humberto Soares, conversou com a TV Fronteira sobre a expectativa de reajuste no salário da enfermagem e garantiu que será pago o valor retroativo.
“Nós já temos garantido que nós vamos pagar, inclusive, a partir de maio. Nós estamos aguardando o ajuste do Supremo [Tribunal Federal], [para] liberar isso, e o Ministério da Saúde, ouvir o acordo com o Ministério da Saúde. Todos receberão a partir de maio, inclusive as diferenças. Não vai haver nenhum prejuízo. A única coisa que a gente pode falar é que, assim, nós estamos trabalhando para deixar essa unidade inteiramente à disposição da sociedade, atendendo a população”, argumentou.
O governo do Estado de São Paulo informou à TV Fronteira, em nota oficial, que os atendimentos estão ocorrendo normalmente e os profissionais atuantes não aderiram à manifestação, que, nesta quarta-feira, já foi encerrada.
O governo disse que o projeto de reforma da unidade está sendo encaminhado para readequação estrutural em atenção às normas da Vigilância Sanitária e concluiu que, quando as obras tiverem início, os atendimentos não serão interrompidos. Entretanto, o prazo para início das obras ainda não foi informado.
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