Há seis anos, Silvia Faizah Gomes, de Santo Anastácio (SP), faz questão de expor a admiração pelo sereísmo por meio de combinações que traduzem a felicidade em sentir-se livre. Há seis anos, a educadora física Silvia Faizah Gomes, de Santo Anastácio (SP), é adepta do sereísmo
Acervo pessoal
Das profundezas do oceano, onde habita a misticidade de seres lendários, aos blocos carnavalescos e às margens de uma piscina no interior do Oeste Paulista. As sereias estão em todos os lugares e vão além de vozes bonitas, caudas vibrantes ou cabelos longos: 🧜♀️ elas evocam o poder da sensualidade e da força da mulher.
É o que defende a educadora física Silvia Faizah Gomes, de Santo Anastácio (SP), que há cerca de seis anos conheceu o sereísmo e, desde então, incluiu no seu guarda-roupas vestimentas, acessórios e maquiagens que remetem ao movimento.
Paixão pelas sereias desaguou junto ao amor por tudo o que envolve o ambiente oceânico
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Nas redes sociais da também professora de dança do ventre e artes plásticas, de 54 anos, as fotografias evidenciam o conforto e a beleza com que compartilha sua admiração por essas criaturas mitológicas, por meio de cores e texturas que traduzem a felicidade em sentir-se livre, independente de qual “pele” esteja usando.
“É uma forma de valorizar esse encanto hipnotizador da mulher. Me faz bem sentir toda essa magia”, argumentou ao g1.
Silvia usa acessórios, maquiagens, pedras e outros adereços característicos
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🌊 ‘Deusa do mar’
A paixão de Silvia pelas sereias desaguou junto ao amor pelo mar e por tudo o que envolve o ambiente oceânico, uma conexão quase religiosa com a natureza e com todos os mistérios que a envolvem.
No entanto, apenas o encantamento por essas criaturas não é o suficiente para que a anastaciana dê vida às produções. São necessários tempo, paciência e, claro, dinheiro. Afinal, uma cauda pode chegar a custar R$ 800.
No rancho da família, em Presidente Epitácio (SP), a professora de dança do ventre dá vida ao sereísmo
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A variação de preços, segundo a professora, se deve ao tipo de material escolhido para produzir as peças. Mas você já deve ter percebido que o charme das sereias não está somente na cauda. Ele é essencialmente visual e contempla maquiagem, cabelo, adereços, e por aí vai. 💅
“No momento em que estou me arrumando, mentalizo uma deusa do mar, gosto muito de acessórios, principalmente conchas, estrelas do mar e escamas. As cores predominantes são azul e ciano, mas tons vibrantes como furta-cor também me fascinam. Sou bem criativa”, observou.
É no mar da criatividade que a artista plástica molha os pés e se permite ir além do imaginário comum no momento das criações, encarando qualquer onda.
Aos 54 anos, Silvia enxerga na prática uma forma de valorizar o poder da sensualidade e da força da mulher
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💃 Expressão artística
No rancho da família, em Presidente Epitácio (SP), às margens do mar de água doce do Rio Paraná, na divisa entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Silvia dá vida ao sereísmo. Em meio a poses, ela atrai olhares quando a cauda se transforma em uma extensão não só do corpo, mas da personalidade.
“Muitos ficam surpresos, mas encanta principalmente as crianças. Algumas ficam vidradas. Quando fui para o litoral norte, em Ubatuba (SP), muitas pediram para tirar fotos comigo. Eu as recebo muito bem”, destacou ao g1.
Apesar de achar que o sereísmo ainda “precisa ser mais valorizado como uma arte entre as pessoas”, a anastaciana continua expressando sua alegria, seu poder e sua ousadia em tornar real a figura meio humana e meio peixe que, um dia, já habitou as profundezas do imaginário. 💭
‘Precisa ser mais valorizado como uma arte entre as pessoas’, discorre Silvia sobre o sereísmo
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‘Sereia do interior’: Professora dá vida a figura mítica como forma de expressão artística e valorização da beleza e do poder da mulher
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