Vereador que atuava como diretor de Almoxarifado volta à Câmara Municipal, pede vista e Poder Legislativo suspende processo contra prefeito de Martinópolis


Análise do relatório final que investiga Marco Antonio Jacomeli de Freita (Republicanos) por suposto ato de corrupção ativa foi remarcada para a próxima quarta-feira (14). Análise do relatório final que investiga Marco Antonio Jacomeli de Freita (Republicanos) por suposto ato de corrupção ativa foi remarcada para a próxima quarta-feira (14)
Reprodução/TV Fronteira
Uma reunião, na tarde desta quinta-feira (8), na Câmara Municipal, suspendeu o processo contra o prefeito de Martinópolis (SP), Marco Antonio Jacomeli de Freita (Republicanos), investigado por suposto ato de corrupção ativa por uma Comissão de Investigação Processante (CIP). O assunto também é alvo de investigações pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP).
No encontro, que durou cerca de quatro horas, o relatório final proveniente das investigações foi lido pelos membros da CIP, que foi instaurada, por unanimidade, em outubro de 2023 para apurar denúncias feitas por vereadores contra o prefeito.
Após a leitura, caso o entendimento da CIP fosse de que Marco de Freita tivesse cometido ato de corrupção ativa, a presidência do Poder Legislativo seria comunicada a respeito do fato e ficaria responsável por marcar uma sessão extraordinária, ocasião em que seria votada ou não a cassação do mandato do prefeito.
Entretanto, nesta quarta-feira (7), o retorno do vereador Marcos Xavier de Almeida Passos Junior (Republicanos) à Câmara Municipal mudou a sequência de tramitação. Ele, que ocupava cargo de confiança na Prefeitura como diretor municipal de Almoxarifado e Serviços Públicos, foi exonerado pelo chefe do Poder Executivo e, consequentemente, voltou ao lugar ocupado por um vereador suplente, que já integrava a comissão de investigação do prefeito.
Como o retorno do ex-diretor para o cargo na Câmara Municipal foi recente, ele pediu vista, ou seja, a análise do processo, que deverá ser apreciado novamente pelos integrantes da CIP na próxima quarta-feira (14).
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Outro lado
À TV Fronteira, a defesa do prefeito, representada pelo advogado Flávio José de Azevedo, disse que um mandado de segurança contra a CIP está em trâmite na Justiça.
Reforçou, ainda, que, “desde o momento de sorteio dos vereadores que iriam compor [a CIP]”, um deles “foi o denunciante”, o que é proibido por decreto, motivo pelo qual “já iniciou-se viciada desde o início”.
“Posteriormente, em nenhum momento o prefeito foi ouvido, e esse suposto aliciador de quem falam tanto, não foi chamado para ser ouvido”, concluiu.
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