Entre os problemas apontados pelos funcionários, está a gestão e a falta de empregados. População reclama da falta de zeladoria no Cemitério São João Batista, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/TV Fronteira
Com mato alto, o Cemitério Municipal São João Batista, o maior e mais antigo cemitério de Presidente Prudente (SP), na Vila Liberdade, tem recebido uma série de reclamações da população sobre a questão da zeladoria do local, que com o calor e chuva, exige um trabalho constante. O aspecto de abandono do espaço fica evidente.
De acordo com Kleber Teodoro, que atua há mais de 30 anos com construção e reforma de túmulos, informou que nunca viu o cemitério ficar dessa forma.
“Trabalho aqui desde moleque com o meu pai. Se contar dá mais de 32 anos e nunca vi o cemitério desse jeito, não. O dia que é de festa, como Finados, Dia dos Pais, aí vem [realizar os trabalhos de limpeza], faz aquele mutirão”, explicou à TV Fronteira.
Já em outros locais, como o mato tomou conta das ruas e dos espaços entre os túmulos, a passagem se torna uma dificuldade.
População reclama da falta de zeladoria no Cemitério São João Batista, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/TV Fronteira
Para as famílias que vêm visitar e prestar orações aos entes queridos que foram enterrados no cemitério, o cenário é “sinônimo de desrespeito”
“Isso é falta de organização. A pessoa não se importa com quem morreu. Nós nos importamos, vocês se importam… Mas isso é um absurdo. É um absurdo. O meu túmulo, do meu filho, eu fui lá e já limpei”, afirmou o aposentado João Cola Facchioli à TV Fronteira.
De acordo com os funcionários do espaço, o que tem provocado esta realidade é a falta de trabalhadores para dar conta de uma área tão grande. E que, o que tem sido possível fazer, é limpar a área perto dos túmulos onde vão ser feitos sepultamentos no dia, enquanto “o restante, fica pra depois”.
População reclama da falta de zeladoria no Cemitério São João Batista, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/TV Fronteira
Além disso, à TV Fronteira, os funcionários também apontam que o principal problema está relacionado à gestão dos empregados e na forma com que as limpezas periódicas são realizadas.
“O problema disso aqui tudo é gestão. Começa na cadeia lá de cima até chegar aqui. É a distribuição de funcionários, tem funcionário demais nas áreas que não precisa e funcionário de menos nas áreas que precisam”, pontuou Teodoro.
Uma das sugestões de solução apontadas por Facchioli é um convênio que já foi realizado no passado com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
“Não é só o cemitério, as ruas estão todas com mato. Será que é possível? Tem um monte de presidiários e pagam a eles para fazer o trabalho. É muito importante”, finalizou à TV Fronteira.
Outro lado
Em nota, a Prefeitura de Presidente Prudente informou que o serviço de roçagem e manutenção do cemitério é de responsabilidade da Companhia Prudentina de Desenvolvimento (Prudenco).
A reportagem também entrou em contato com a Prudenco, mas até o momento desta publicação, a companhia não respondeu os questionamentos.
População reclama da falta de zeladoria no Cemitério São João Batista, em Presidente Prudente (SP)
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Falta de zeladoria dá aspecto de abandono ao Cemitério Municipal São João Batista, em Presidente Prudente
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