Com dois Ecopontos inoperantes, Prefeitura promete instalar mais uma unidade na zona norte como forma de combater a dengue


Das três unidades, somente a do Jardim Sabará está em pleno funcionamento. Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue
GETTY IMAGES
A Prefeitura de Presidente Prudente (SP) anunciou, nesta segunda-feira (8), que vai construir mais um Ecoponto, ainda em janeiro deste ano, no Residencial Tapajós, na zona norte, como forma de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O assunto foi tratado em uma reunião envolvendo membros dos Poderes Executivo e Legislativo, secretários, membros do Comitê da Dengue e do Conselho Municipal de Saúde, no Gabinete do prefeito Ed Thomas (sem partido), no Paço Municipal.
Na oportunidade, foi discutida a reabertura dos dois Ecopontos que estão sendo reestruturados, tendo em vista que o Ecoponto do Jardim Sabará, na zona oeste, é o único pleno funcionamento.
A unidade do Residencial Bongiovani, também na zona oeste, está passando por uma reestruturação, com novos tapumes para mais segurança. E o Ecoponto do Jardim Cambuci, na zona leste, também está sendo limpo, porém, conforme o Poder Executivo, a área é alvo recorrente de vandalismo e descarte irregular de todo tipo de material.
A reunião também definiu estratégias e ações de combate à dengue para este início de ano, durante o período de verão, quando novos casos tendem a ser positivados. Além disso, em 2023, Presidente Prudente registrou 36.196 casos e 24 mortes por dengue.
Entre as estratégias definidas, estão mutirões para limpezas dos resíduos em locais inapropriados, combinados com a aplicação da lei complementar nº 281/2023, que autorizou a aplicação de multas para os proprietários que descumprirem suas obrigações, como a limpeza em imóveis, o fechamento de terrenos e a construção de passeios.
Também foram combinadas ações junto às escolas do estado, autorizadas pela Diretoria de Ensino após parceria com o Comitê, para conscientizar os jovens, como campanhas informativas e a busca da participação do Ministério Público para a aplicabilidade das penalidades, quando necessário.
O prefeito Ed Thomas afirmou que o poder público tem sua obrigação, mas a colaboração dos munícipes é imprescindível para que o cenário de 2023 não se repita em 2024.
“O descarte do lixo comum em locais inapropriados é o mais difícil, pois a coleta acontece em todos os bairros, não há motivo para que a sacola, os plásticos, as latas, sejam depositados nos terrenos e áreas públicas. Vamos nos unir para fazer de 2024 um ano com menos casos e, se possível, sem mortes”, finalizou o prefeito.
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