Índices de proliferação do mosquito transmissor da dengue colocam Presidente Prudente em situação de alerta

Resultados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pela Vigilância Epidemiológica Municipal. Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue
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Dados divulgados nesta quarta-feira (9) pela Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) apontam que a cidade de Presidente Prudente (SP) está em situação de alerta em relação aos índices de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O resultado do Índice Breteau (IB) foi de 1,6, enquanto o Índice de Infestação Predial (IIP) ficou em 1,3.
De acordo com a classificação feita pelo Ministério da Saúde, quando estão entre 1 e 4 os índices são considerados como “situação de alerta”. Acima de 4 a classificação é como “risco de surto”.
As áreas 4 e 5 apresentam os números mais alarmantes em relação à disseminação do mosquito. A primeira, que inclui bairros da zona leste, como Jardim Planaltina, Jardim Cambuci, jardins Itapura e Parque José Rotta, entre outros, alcançou IIP de 1,74 e IB de 2,09. Já na segunda área citada, que inclui bairros da região centro-norte, como Vila Estádio, Vila Ocidental e Jardim Aviação, o IIP ficou em 1,84 e o IB, em 2,34.
Foi o segundo levantamento realizado neste ano de 2023.
A supervisora da VEM, Elaine Bertacco, afirmou que o levantamento preocupa o órgão municipal, uma vez que, mesmo num período em que as condições climáticas são desfavoráveis para o Aedes aegypti, com predomínio da estiagem, ainda estão sendo encontradas larvas do mosquito na cidade.
Dessa forma, os trabalhos de prevenção foram intensificados, tais como a limpeza das coberturas dos pontos de ônibus, o recolhimento de objetos inservíveis de ruas, canteiros e áreas públicas, as visitas às casas e as reuniões com lideranças comunitárias e religiosas, para que sirvam de propagadoras das medidas de combate à dengue nos bairros, entre outras providências.
“É necessário que poder público e comunidade estejam engajados e empenhados no combate ao Aedes agora, para que, quando chegarmos ao período de chuvas, não voltemos a enfrentar uma epidemia de dengue como ocorreu no início deste ano”, alertou Elaine.
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