Pela terceira vez em 15 dias, funcionários do Hospital Estadual reivindicam melhorias nas condições de trabalho, em Presidente Prudente


Os serviços ambulatoriais e de consultas médicas foram paralisados nesta quarta-feira (12). Funcionários do Hospital Estadual reivindicam melhorias, em Presidente Prudente (SP)
Rildo Silva/TV Fronteira
Os funcionários do Hospital Estadual de Presidente Prudente (SP) realizaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira (12), solicitando melhores condições de trabalho. Este é o terceiro protesto em um intervalo de 15 dias.
Os serviços ambulatoriais e de consultas médicas foram paralisados.
De acordo com Paulo Índio, diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo (Sindsaúde-SP) de Presidente Prudente, as pautas da manifestação são as mesmas das outras duas realizadas recentemente.
“A falta de trabalhadores no Hospital Estadual, que sobrecarrega os trabalhadores. A outra é a questão do piso nacional da enfermagem, para ser incorporado, e a outra situação é a nossa campanha salarial, que a gente não está tendo resposta. Nós tivemos várias reuniões com a secretaria, até mesmo o gabinete do governo, e ainda não tem nenhuma proposta mais real para a gente”, ressaltou em entrevista à TV Fronteira.
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Já sobre a paralisação dos serviços, Índio informou que a unidade enfrenta problemas de funcionamento “há muito tempo”.
“O hospital já vem em paralisação, com falta de trabalhador, há muito tempo já. Então, tem alguns dias da semana que o próprio hospital não atende por falta de médico”, reforçou o diretor regional do Sindsaúde.
Funcionários do Hospital Estadual reivindicam melhorias, em Presidente Prudente (SP)
Rildo Silva/TV Fronteira
Por fim, Índio afirmou que o hospital está precarizado e haverá uma assembleia geral na capital paulista.
“Está precarizado o serviço, a população está precarizada com essa questão de atendimento do Hospital Estadual e assim vai indo, mas eu creio que dia 19 vai ter uma assembleia geral em São Paulo, onde nós vamos decidir por uma greve por tempo indeterminado”, finalizou Paulo Índio à TV Fronteira.
O g1 pediu um posicionamento da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
Funcionários do Hospital Estadual reivindicam melhorias, em Presidente Prudente (SP)
Rildo Silva/TV Fronteira
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