A importância da segurança do trabalho na Prudenco

Prevenções na empresa auxiliam servidores a evitarem desde acidentes no trânsito até na utilização de equipamentos Manuseio de equipamentos deve ter atenção redobrada no dia-a-dia
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Para realizar a limpeza de uma cidade é necessário muito empenho e trabalho. É colocar a mão na massa, ou melhor dizer, segurar enxadas para carpir os matos do meio fio; utilizar roçadeiras em espaços que demandam mais serviço e se expor muitas vezes a riscos urbanos, seja atuando na conservação dos locais públicos em calçadas ou até encima de um caminhão de lixo na rua.
Estes desafios os servidores da Prudenco conhecem bem, e todos os dias se expõe a riscos para cumprir o trabalho em prol da limpeza do município. Entretanto durantes as atividades, nem sempre as coisas saem da maneira que foram planejadas, e acidentes podem acontecer a qualquer momento.
De acordo com a diretoria da Prudenco, zelar pela segurança dos trabalhadores é uma das prioridades da gestão atual da Companhia, e atualmente contam com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção à Acidentes) e SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) para darem suporte e treinamentos sobre segurança na empresa.
Para o coletor Valdecir de Lima, que está na Prudenco há 25 anos, os acidentes mais comuns no momento da coleta de lixo estão relacionados a falta de conscientização dos moradores ao descartar o lixo. “Infelizmente muitos moradores não tem consciência da maneira correta de descartar os resíduos, e nisso acabam prejudicando os coletores na realização do serviço. Muitos servidores cortam as mãos pegando sacos com cacos de vidro e objetos pontiagudos dentro, como facas e palitos de churrasco”, explica.
“Por mais que cumpramos as orientações e usamos os EPI’s, não estamos imunes a fatalidades. Um caso marcante foi quando estava trabalhando e entrou pequenos cacos de vidro no meu olho, após o acontecimento tive que ir ao hospital para retirar os resquícios com a pinça”, declara.
Apesar dos sustos na rotina, o coletor ressalta a importância do uso dos equipamentos de segurança no dia-a-dia dos funcionários. “Cada servidor deve fazer a sua parte, e quando estão usando os EPI’s corretamente, as chances de acidentes são menores. Um exemplo é o uso das luvas, que o coletor evita de se cortar facilmente com os objetos que estão no saco, e mesmo se chegar a se cortar, serão ferimentos mais leves comparados aos que ele poderia ter tido se não tivesse utilizando”, finaliza.
Saúde mental também é necessária
Prudenco oferece acompanhamento com psicóloga para funcionários
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Além da importância dos cuidados para prevenção de acidentes físicos, garantir atendimento psicológico para os funcionários é primordial para um bom desempenho tanto dentro da empresa quanto na vida pessoal. Na Prudenco, os servidores contam com a psicóloga Maria Clara Favarão Crespi Mirallia, que está há sete meses na Companhia e atende os pacientes por meio de agendamento.
De acordo com a psicóloga, quando há queixas emocionais e sociais dos colaboradores, o atendimento auxilia na organização de pensamentos e ideias de cada um. “Por mais que não ofereçamos o atendimento clínico no Departamento de Serviço Social e Psicologia, o atendimento se mostra muito importante. Muitas vezes precisamos expor situações de problemas e sentimentos de realidades que vivemos, e os profissionais especialistas na área possuem meios mais eficazes para auxiliar com ética e sigilo”.
“Nos atendimentos, também é possível a verificação de necessidade e encaminhamento para tratamentos mais específicos, como a psicoterapia, num clínico geral para análise física ou contra o alcoolismo e outros tipos de dependência”, diz a psicóloga.
Ainda, a profissional explica sobre as consequências no ambiente de trabalho quando o servidor não cuida da saúde emocional corretamente. “Infelizmente, as consequências podem ser a piora de adoecimentos e dificuldades, o que acaba por envolver toda a vida da pessoa para além do trabalho, como a social e familiar. Uma das situações mais nítidas é o aumento de afastamentos pelos adoecimentos tornarem-se crônicos ou atingirem níveis difíceis de suportar e tratar na empresa que presta serviço”, finaliza.