O conselheiro ativo mais antigo do clube, Jaime Trevisan, informou ao g1 que uma nova reunião deverá ocorrer e que a data será definida até sexta-feira (7). Associação Prudentina de Esportes Atléticos (Apea), em Presidente Prudente (SP)
Leonardo Jacomini/g1
A Assembleia Geral Extraordinária da Associação Prudentina de Esportes Atléticos (Apea), realizada nesta segunda-feira (3), reuniu cerca de 100 sócios proprietários e tinha quatro assuntos para serem tratados na pauta, entre eles o de definir uma nova Diretoria Executiva do clube e eleger os ocupantes dos cargos de presidente e vice-presidente. No entanto, apenas a pauta relacionada ao aterramento da piscina do local foi finalizada. O futuro da gestão do clube ainda segue sem qualquer definição.
A assembleia foi convocada para tratar dos seguintes assuntos:
Eleição e posse da Diretoria Executiva do clube, bem como a eleição e posse do presidente e vice-presidente do Conselho Deliberativo; e, caso não haja interessados;
Nomeação de uma junta de intervenção composta por seis sócios proprietários, que assumirão a direção do clube até a eleição do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva. No entanto, a intervenção não poderá exceder o prazo máximo e inalterável de 12 meses;
Autorizar ou não que o clube faça a locação mensal e por longo praza para terceiros dos salões sociais e do espaço em que funcionava o ballet e outros espaços e áreas edificadas existentes no clube, buscando novas rendas/receitas para a manutenção do clube;
Autorização plena e geral para que sejam tomadas todas as providências para reduzir os custos de manutenção do clube, inclusive o aterramento da piscina.
De acordo com o bancário aposentado Jaime Trevisan, que é o conselheiro ativo mais antigo da Prudentina, os associados chegaram à conclusão apenas sobre o aterramento da piscina e optaram por não realizá-lo. Já sobre os outros assuntos, os associados não chegaram a nenhuma conclusão.
“Por enquanto, não tem nada definido. Vou ter que chamar uma nova assembleia, agora vou negociar com alguns conselheiros e ver se a gente consegue formar uma chapa para dirigir o clube, porque eu estou sozinho. Eu não tenho condições de, sozinho, tomar conta de tudo da Apea. Até sexta-feira [7] devo ter uma posição”, avaliou Trevisan ao g1.
Conselho Deliberativo da Apea convocou sócios proprietários para definir rumos do clube, em Presidente Prudente (SP)
Reprodução
Já em relação ao funcionamento do clube durante o período de indefinição da Diretoria Executiva, o conselheiro ativo mais antigo da Apea garante que segue normalmente e que a Prudentina “não tem nenhuma dívida vencida”.
“É vida normal que segue, porque está entrando o dinheiro das mensalidades, dos aluguéis. Está entrando um dinheirinho, dá para ir tocando por enquanto, eu não sei até quando. Mas precisava ter reforço agora, vamos ver se vou conseguir alguma coisa”, disse Trevisan ao g1.
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O conselheiro ainda lembrou que, segundo o estatuto do clube, os sócios não podem ter problemas judiciais para assumir os cargos.
“Tem alguns sócios que poderiam até assumir, mas, de acordo com o estatuto, tem que ter o nome limpo. Então, nem adianta se inscrever para nada porque não pode”, afirmou Trevisan.
Jaime também relatou que o Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico (Comudephaat) de Presidente Prudente deu 15 dias, contados a partir desta sexta-feira, para a Apea contestar o pedido de tombamento provisório do clube.
Por fim, o sócio ainda reforçou o desejo de manter a Apea aberta e funcionando, precisando de que novas pessoas estejam dispostas a ajudar na manutenção do clube.
“O clube tem que continuar porque nós temos os sócios que estão pagando e não querem o fim da Apea. Por mim, ela continua normal. Só que precisa de gente que entre para ajudar, para somar. Para meter o pau tem bastante, né? O clube é grande. É um patrimônio de alto valor, ontem falaram que tem R$ 150 milhões lá, mas nós não estamos à venda também”, finalizou Trevisan ao g1.
Associação Prudentina de Esportes Atléticos (Apea), em Presidente Prudente (SP)
Bárbara Munhoz/g1
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