Em vistoria surpresa, CPI do Transporte Coletivo encontra sede da empresa Sancetur de portas fechadas e sem atendimento ao público em Presidente Prudente

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo da Câmara Municipal de Presidente Prudente (SP) realizou, na manhã desta sexta-feira (30), uma vistoria surpresa na sede da SOU Prudente. Os vereadores encontraram a sede oficial da empresa de portas fechadas, sem qualquer funcionário para realizar o atendimento ao público no local.
A CPI investiga o serviço prestado pela empresa concessionária Santa Cecília Turismo Ltda. (Sancetur), a SOU Prudente, e também deverá analisar a atuação da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública (Semob) na fiscalização.
A comissão é composta pela vereadora Miriam Brandão (Patriota), como presidente, o vereador Demerson Dias (PSB), como relator, e o vereador José Alves da Silva Júnior (PODE), como membro.
Conforme a presidente da CPI informou, a visita à sede da empresa foi baseada em reclamações e não teve aviso prévio.
“A CPI sempre vem sem aviso prévio, a gente resolve vir e vai fazendo para que eles não maqueiem as coisas. Tudo baseado em reclamações. Nessa última visita, que nós fizemos ao Terminal do Centro, essas reclamações foram nítidas. As pessoas falando, uma hora e meia ouvindo as pessoas reclamando mesmo!”, ressaltou Miriam.
Ainda segundo a comissão, os vereadores encontraram as portas do escritório da empresa, que deveria atender a população, fechada.
“Quando a gente pede um endereço da empresa, eles dão esse endereço. E aqui não tem atendimento nem de telefone e nem pessoalmente. Então assim, por exemplo, as pessoas reclamam muito para mim, o ônibus quebra, a gente não tem onde ligar, a gente não tem com quem falar. Nós já comprovamos isso hoje, a realidade”, afirmou a presidente da CPI.
Além disso, a vereadora Miriam Brandão reforçou que “toda empresa contratada pela Prefeitura” tem que ter um canal de atendimento próprio.
“Toda empresa contratada pela Prefeitura tem que ter um endereço, um telefone, um atendimento para o público . O atendimento para o público de empresa contratada não é 156. O 156 é para atendimento direto da Prefeitura. Já está errado, já não está cumprindo o contrato”, disse a vereadora.

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